.13.
Há uma árvore. Ignoras o seu nome
ou o vento que faísca nos seus ramos
como um braço contra a morte.
Há a água. Subitamente despedindo
contra o vento os caminhos
o canto altíssimo das aves.
E nos teus pulmões germina uma palavra
como um testamento – uma página
cerzindo a fotografia
de uma bala.
jorge velhote
âmago
edições sem nome
2018
1 comentário:
Jorge, bello poema.
Un placer leerte.
Cariños
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