Não tenho medo nem esperança. De um hotel fora do destino, vejo uma praia negra e, longínquas, as gran- des pálpebras de uma cidade cuja dor não me afecta. Venho do metileno e do amor; tive frio debaixo dos tubos da morte. Agora contemplo o mar. não tenho medo nem espe- rança. antonio gamoneda livro do frio trad. de josé bento assírio & alvim 1999
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