Era
eu pequeno e que gestos que tempestades de oiro punha nos vidros da janela para
me fazer herói na própria sombra que temia.
Uma
agonia no meu corpo não me deixou ver a claridade com que os meus me beijavam. Vivia
muito perto do sol que os adolescentes cobrem de beijos com a alegria com que
alargam a fronte.
E
o meu corpo doente na manhã indiferente ressurgiu nessa luz que realiza a morte
e a vida.
fernando alves dos santos
diário flagrante [poesia]
edição perfecto e. cuadrado
assírio & alvim
2005
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