[…]
atravessar o mundo! Banhar as mãos num oceano índico, todo
de pedra recamado! bafejar a fortuna
a digressão por litorais, ravinas
de rigoroso corte! – abre-se, dizia,
a ditosa masmorra do ouvido. Esqueço,
por um instante, as mãos sobre o volante,
no caminho de espanha, magro sancho. Blanca niña, blanca niña
blanca niña blanca flor
e sobre a larga terra tudo dormira
[…]
antónio franco alexandre
oásis
assírio & alvim
1992
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