Dizem que foste tu
a escolher a violência
da tua morte, num acorde perfeito
com os teus versos. Não é verdade:
tu sabias que nenhum inferno
é pessoal, por isso procuravas
um rio onde ardesses
para voltares a nascer longe da terra.
Apenas isso – o resto é merda.
eugénio de andrade
relâmpago nº. 15 10-2004
revista de poesia
fundação luís miguel nava
2004
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