Estou doente. Meus pensamentos começam a estar
confusos,
Mas o meu corpo, tocando nas coisas, entra nelas.
Sinto-me parte das coisas com o tacto
E urna grande libertação começa a fazer-se em mim,
Uma grande alegria solene como a de um acto heróico
Pondo a vis no gesto sóbrio e escondido.
1-10-1917
alberto
caeiro
poemas
inconjuntos
poemas de
alberto caeiro, fernando pessoa
presença
1994
1 comentário:
DElirio da alma!O por vir é deixado de lado, a alegoria maior ronda a existência!
Bravo!
Isaias
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