Que mãos são estas que retiram do solo
uma infinita tristeza?
Que sombras confere a luz das estrelas?
Que vozes de água vertem as lágrimas
desta mulher jovem?
São estes os destroços da névoa?
São estes os destroços da névoa?
Tudo tão perto.
Tudo tão cego.
Corpos transparentes e submersos
feitos de entrega.
maria azenha
a casa de ler no escuro
editora urutau
2016
2 comentários:
Excelente poema.
Falta um verso neste trabalho da poeta Maria Azenha.
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