O
nevoeiro desce lentamente a colina
E
conforme subo mais se adensa:
Fecha-se
à minha volta, apodera-se de mim
Como
lençóis caídos sobre o chão.
Aqui
ficam as últimas e ascendentes ruas,
Galerias,
que correm pelas veias do tempo,
Quase
familiares, onde rastejo em direcção ao sono
Como
nevoeiro e pelo nevoeiro como sono.
thom gunn
a destruição do
nada e outros poemas
trad.
maria de lurdes guimarães
relógio
d´água
1993
Sem comentários:
Enviar um comentário