Monstros e
homens lado a lado,
Não à margem,
mas na própria vida.
Absurdos
monstros que circulam
Quase
honestamente.
Homens
atormentados, divididos, fracos.
Homens
fortes, unidos, temperados.
*
Ao rosto
vulgar dos dias,
A vida cada
vez mais corrente.
As imagens
regressam já experimentadas,
Quotidianas,
razoáveis, surpreendentes.
*
Imaginar,
primeiro, é ver.
Imaginar é
conhecer, portanto agir.
alexandre o'neill
a única real tradição viva
antologia da
poesia surrealista portuguesa
perfecto e.
cuadrado
assírio &
alvim
1998
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