nas suas caves, nos seus infindáveis corredores;
pudesse ele, o corpo, o que quer que o corpo seja,
na ausência das palavras calar-se.
nem com o silêncio, nem com nenhuma chave,
a porta está fechada na palavra porta
para sempre.
nem sob ele te deitarás nas longas tardes de Verão
como quando eras música apenas
sem uma casa guardando-te do mundo.
como se desenha uma casa
ruínas
assírio & alvim
2012