1
O dia contrai na luz a rosa, dor
e ter um nome e perfumá-lo
sem saber porquê. Lá para o cimo
arde firme a mucosa no pátio
sujo. Cresce o cheiro, a palma
volta-se no sol esconde o rio,
um qualquer sexo, rapado
antes dos primeiros portos.
2
Doeu-lhe, esquecida uma das mãos,
na muralha, o aroma esfacelado mas
encontrou o que sempre quis
a superfície, o nome do castelo
na tensa água de uns olhos.
gil nozes de carvalho
alba
gota de água
1982