I O PÉ NA CABEÇA
II O INTERREGNO
formoso rapaz correndo admirável
depois correndo como um pássaro
sobre a água asas abertas os in-
divíduos que encolhem diante de
certas pessoas querendo emitir
este deus correndo artrópode
desespera cai na água sopra
longe pé na cabeça quando regresso
cada vez mais insignifica depois
de vestido perdeu cerca de 20 cm
no seu estado de não companhia que
tem apenas conotações abjectas
e é querub
poesia
1958-1978
moraes editores
1980
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