Esta cabrinha colhe
Qualquer sinal de noite
De que a erva se molhe.
Pra que seu passo apela
Parece que a semente
É o badalinho dela.
Vela-a da noite sentida;
Tem cada pêlo uma gota,
Com passos, poeira, vida.
Compõe nos úberes cheios
Toda a razão do seu nome
E fruto de seus passeios.
Como os navios entrando,
Pesada dos pensamentos
Da sua vida suave.
De seus casquinhos tocado,
Está como o ovo e a ave:
Grande segredo
Equilibrado.
eu, comovido a oeste
antologia poética
asa
2002
Sem comentários:
Enviar um comentário