III
sob as estrelas
olho com orgulho para o céu
e sinto que pertenço ao universo.
os olhos são de terra
e a minh’ alma, um pássaro sem corpo…
no meio destas flores de papel
perfumadas de música,
sinto-me tímido e infeliz,
a tropeçar no corpo inútil.
mas apenas existir.
Ser uma coisa qualquer
esquecida de criar.
cabaré 1932
poesia I
portugália
1972
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