o limiar náutico da beleza
esse reduto assaltado isso
que não existe talvez
com total tranquilidade
mesmo a dormir
são cadeiras
de facto não são joelhos
ou animais transportadores para as duas
margens.
menos contaminado
uma chávena, pego-lhe,
bem cheia bem reflectida
em honra de um sítio invadido
é o café que surge, a experimentar
quem vem de fora.
menores despojos deixa a peste
a minha doçura à prova
objecto a ferver
no fundo que porcaria
esconde?
são visíveis deste sítio
quer seja o oceano a porta
ou o purgatório
os sítios sitiados
poesia
assírio & alvim
1993
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