A tua ausência
a encher-se de dunas.
Aquele bater de vidraças
na orla da praia.
O silêncio a insistir
a recusar-se ao rumor.
E a vida a fluir
lá fora.
eduardo pitta
a linguagem da desordem
desobediência
poemas escolhidos
dom quixote
2011
1 comentário:
A ausência a encher-se de dunas, torna-se tão gigante, tão dolente que o silêncio das almas clama e desassossega a paz almejada, encontrada, mas aluída por um Inverno recorrente, que nunca fenece.
Um abraço de Luz
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