VIII
Do que sou
ao que penso
paira um voo
suspenso…
Mas tão subtil
que nem ata
o pântano vil
à nuvem de prata.
(Homem: não tenhas vergonha
de ser pântano como eu.
o pântano é que sonha
a nuvem do céu).
josé gomes ferreira
café 1945-1946-1947-1948
poesia III
portugália
1971
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