Infância, meu amor, também amei a noite: é a
hora de sair.
As nossas criadas entraram nos seus vestidos
coloridos… e colados às persianas, sob as nossas tranças geladas,
vimos como, delicadas e nuas, elas levantam
com a força dos braços o anel macio do vestido.
As
nossas mães vão descer, perfumadas com as ervas-da-Madame-Lalie… Seus pescoços
são belos. Ide e anuncia: A minha mãe é a mais bela! ─ Ouço já
os
tecidos engomados
que
arrastam pelos quartos um doce barulho de trovão… E a Casa a Casa?... saímos
dela!
Até
o velho ancião me cobiçaria um par de matracas,
e
como os grãos da ervilha, do tamarinho ou da mucuna fazê-las retinir por entre
as mãos.
Aqueles
que são antigos na região levam uma cadeira para o pátio, bebem ponche cor de
pus.
saint-john perse
imagens à crusoé
elogios
trad. jorge
melícias
quasi
2002
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