Serras azuis a norte das muralhas,
Um rio branco a serpentear por elas;
Aqui nos devemos separar
E seguir por mil milhas de erva morta,
A mente como ampla nuvem flutuante,
O pôr do sol como o adeus de velhos conhecidos
Que à distância se curvam de mãos postas.
Os nossos cavalos relincham um para o outro
quando nos afastamos.
Rihaku
ezra pound
cathay
tradução gualter cunha
relógio d´água
1995
2 comentários:
Belíssima poesia, "O pôr do sol como o adeus de velhos conhecidos", linda frase!
Grande abraço e sucesso!
O silêncio, a solidão e a despedida. Lindo verso!
Quando puder, dê uma passada no “Que letra é?” tem sempre textos novos por lá!
Ótimo trabalho e parabéns pelo blog!! Forte abraço!
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