de cabeça levantada
– desdém de frutos mordidos.
que dei os olhos ao sol
para de lá ver melhor o mundo
– onde os corações dos presos nos subterrâneos
tecem a luz própria da Terra
com o sexo das pedras e da lama.
poesia IV
comboio (1955-1956)
portugália
1971
1 comentário:
beautiful poem, food for thought!
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