Para cada beijo haverá um esgar.
Para cada garrafa haverá um discípulo.
Somos livres e podemos subir às montanhas.
Mas para cada passaporte há uma entrada
E para cada cálice uma gota.
Os relevos dos antigos mosaicos perseguiam-nos
E para cada fragmento havia um soluço
E para cada punhalada um silêncio.
A nossa liberdade era uma prisão,
Mas para cada riso havia uma carícia;
Para o amor havia um sorriso.
poemas
trad. josé agostinho baptista
assírio & alvim
2008
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