Saber estar de joelhos
No dorso a dourada criatura
Poder pensar o dia pelo pássaro aberto
Pôr as mãos no dom das línguas
Pões no abismo tua boca pura
Deixa que em tuas cartas a neve longínqua durma
Não sejas animal de carga e canta
que o homem nasce na casa
mas morre no deserto
carlos edmundo de ory
doze nós numa corda
poemas mudados para português
por herberto helder
assírio & Alvim
1997
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