Agora vejo,
mais nítido que o zero da régua,
os sábados
os domingos de pedra,
assim silenciosos
nas alturas.
Vejo
como o tempo se demora,
em movimentos mínimos,
nas vozes que farejam defeitos.
Agora vejo
o grão adverso,
o dente miúdo lavradio,
dos amores que se trancam em casa,
sem pele alguma,
a discutir viennettas.
joão vasco coelho
eufeme
magazine de poesia
n.º 8 julho/setembro 2018
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