Vibram as túlipas nos canaviais
Que sabem as tul do que as faz vibrar?
Deus esquece o que dispôs no banco
De mármore do jardim do império
Escreveu a morte renasce muitas vezes
Nada quer dizer as túlipas o brasão
Do silêncio e as estátuas que comandam
A descida às neves, grutas e deuses
Para lá de Belém continuam a nascer
Os meninos que sabem das túlipas
Horóscopos da paixão, pentecoste
De pequenos melros. Deus os ajude
No seu esquecimento a ao meu
menino
O traga bem, o calção de veludo, etc.
manuel francisco t.
colóquio letras 113-114
fundação calouste gulbenkian
1990
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