A relva chega ao mar, sempre uma praia de erva contra o cinzento da
água.
Uma bandeira branca vai correndo. Um farol; o cemitério de Dunbar. Ao
longe,
pequenas cristas de espuma quase coroam o verde agressivo. O sol,
penetrando
entre as escamas, cai sobre ele, num terror de esmeralda. O céu é um
peixe.
Em variação, a luz parece baixa ou retém-na, por vezes, o céu cheio de
imagens. Por cima, a nuvem negra, concentrada. Mas no resto do céu
figuras
claras. Numa lâmina, a prática da prata.
gastão cruz
poemas reunidos
dom quixote
1999
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