6quero dizer-te: não morras.
Nem me digas quem és, quem foste, como sabes
a língua que se fala sobre a terra.
Ao lume lanço
toda a vontade de viver, ser vivo,
a cautela do ar, ardendo em torno.
Passarei, terás passado em mim, só quero
dizer-te: não morras nunca, agora, nunca mais.
antónio franco alexandre
quatro caprichos
assírio & alvim
1999
3 comentários:
Adoro este poema, é simplesmente fantástico!
Gostei imenso! :)
Concordo com Inês: FANTÁSTICO!!!!
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