12 maio 2015

jorge de sousa braga / na corrente



Há quem diga que a noite é um rio - subterrâneo - que
nasce e desagua em pleno dia. Ou será o dia um rio  que
nasce e desagua em plena noite? Ou talvez a noite e o
dia sejam o mesmo rio que não nasce nem desagua.
Corre apenas. Através de nós.



jorge de sousa braga
o poeta nu
fenda
1991







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