todos os pecados hoje, nenhum falta
ao seu orgulho de água e alavanca. assim
é fácil sob a cortina
o ouvido confessional;
paisagens tão marítimas que um dia
será tarde e nunca os automóveis
passam sem o leve
assobio dos pinhais;
vantagens conseguidas palmo a palmo,
vinhas, o trigo, lã, comércio
de pimentas absortas,
e não obedecer. assim desejo
o seu olhar retido nas imagens,
a sua fonte de lazer, pecados.
antónio franco alexandre
poemas
assírio & alvim
1996
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