10 dezembro 2009

gil t. sousa / na curva do rio






11/


na curva do rio é que tudo nos espera, é que tudo morre. levam-nos na corrente invisível do tempo, levam-nos no silêncio para nunca mais chegarmos.

ninguém nos há-de esperar no fim da viagem. nunca mais nos havemos de libertar da solidão dos retratos.







gil t. sousa
falso lugar
2004






1 comentário:

ana p disse...

Foi um prazer imenso descobrir este blog...e um poeta que eu tanto gosto de ler,e de vez em quando dexar lá pelo meu blog...espero que não se importe de ás vezes me emprestar poemas...