21 junho 2009

gil t. sousa / nenhum deserto



5/


nenhum deserto me incendeia o olhar. nenhuma raiz me amarra o coração. quem recolheu o que em lugares assim deixei?





gil t. sousa
falso lugar
2004

2 comentários:

José Carlos Brandão disse...

Uma flor nasceu no deserto, tinha as raízes no meu coração, que deixei por todos os lugares por onde passei, principalmente nas areias e nas pedras.

O meu abraço longínquo.

magda disse...

Perdido o coração no deserto e se areia mal retém raízes que tal seguir o indício dos aromas. ou o vento? há sempre fertilidade no vento. pronta a receber e... a dar. :)

Muito bom.