[…]
O ar que, dentro dos pulmões, circula
altera-se. É o mesmo das imagens,
denso; as árvores, o ferro, o seu vapor
de enxofre: os dias mortos – de atenção
agora, a exacta dimensão? Na mão
cremada, no fogo imensurável?
Medir-se com imagens, breves
sobre a madeira, a cama, outras mobílias
inexactas à vista – todo o real
oscila no seu leito. Ou haverá,
um rasto de paisagem, de sentidos?
então, já póstumo e alheio,
o que descreve, neutro, ainda brilha.
rosa do mundo 2001 poemas para o futuro
assírio & alvim
2001
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