O garoto arrisca-se a morrer
Pois muito se cansa a correr
Por entre os objectos amados
Nessa demanda sentimos
Ir o pobre em correria
No grande silêncio do dia
E o barulho do dia freme.
E como que em oração rara
A hora passa lenta e clara
Sobre o largo sonolento
Sob o céu do Inverno que treme
E a vida é como um lamento.
Ah como ela faz sofrer!
Sem censura, voz calada
Por um prazer, por um nada...
léon-paul fargue
"tancrède" (revista "pan",1895)
trad. de nicolau saião
1 comentário:
Entendo...
E reticências nos fazem pensar: tudo que fica na cabeça depois de ler uma poesia. Uma poesia que semeia imagens e... reticências: estou lamentando como a vida parece ser?rsrs - Abraços!!
Eduardo Lazaro
http://ebrancaglioni.blogspot.com
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