Sou a que sempre fui. O inesperado de estar a ser
Chego ao lugar do início onde o começo
começa
Este é o tempo
É o tempo de despertar
A avó acende as velas sabáticas desde a sua morte
e olha-me
Estende-se o Sábado até nunca, até depois,
até antes
A minha avó que morreu de sonhos
mexe interminavelmente o sonho que a inventa
que eu invento. Uma criança louca olha-me de dentro.
Estou intacta.
glória gervitz
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2 comentários:
Obrigada por este poema.Um abraço
Que poema lindo, parabéns!!
Abraços!
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