Há uma erva cujo nome não se sabe; assim foi a
minha vida.
Regresso a casa atravessando o Inverno: esquecimento
e luz sobre as roupas húmidas. Os espelhos estão
vazios e nos pratos cega a solidão.
Ah a pureza das facas abandonadas.
antonio gamoneda
livro do frio
(3-ainda)
trad. de josé bento
assírio & alvim
1999
2 comentários:
poesia sinceras para dias incertos
Mto bom este teu blog!
um viva pla poesia!
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