27 fevereiro 2008

despidas, mas sempre belas!






simples, crescem pausadamente
adornadas de flores que darão frutos.
vestem-se de verde esperança
e nas suas folhas nascem pássaros
que cantam entre as manhãs e as árvores
onde vorazes se guardam os dias.

efémera a voz rasga por dentro
deixam desabar a resina,
e gritam à chuva negra,
o lamento de um amor irrecuperável
nas folhas que juncam o chão,
amarelecidas nos gemidos dos ventos.

olho-as na serenidade fria do dia
maravilhada vejo-as despidas
despidas, mas sempre belas!






l.maltez





4 comentários:

Duarte Costa disse...

Que dizer? ... Simplesmente, lindo!

fernanda f disse...

Bonito, Lena, parabéns.

-Donna disse...

Belo blog!
:D

By Fran
http://devassaaar.blogspot.com/

Miguel Augusto disse...

É sempre um prazer ler-te, reler-te, escrever contigo! Está muito bonito!