há um ruído que se silencia
no escorreito de tuas veias
é o silêncio amurado
que corre desencontrado
em direcção a rápidos
há um ruído que se silencia
forte de centelha
que envenena no teu choro
de menina
e arde como roma
ao nero olhar à pira
há um ruído que emudece
se te beijo o corpo
a alma
há um ruído que transparece
se me transcende
se te transcende
há um ruído que se silencia
só para não gritar
nuno travanca31 julho 2006
2 comentários:
Muito bonito.
Convidamos todos os visitantes deste espaço a participarem neste Concurso de Poemas de amor!
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