Em nome das nostalgias
que formam este cristal.
Em nome do verbo massacrado
donde saem as cegonhas.
Em nome do mistério antigo
que junte a montanha
aos cetáceos do crepúsculo.
Em nome do gosto pelo desgosto
vigilante no fundo da inocência.
Em nome de uma enfermidade
Que diz ser a nossa glória.
alain bosquet
trad. de eugénio de andrade
hífen 5 março
cadernos semestrais de poesia
tradução
1990
trad. de eugénio de andrade
hífen 5 março
cadernos semestrais de poesia
tradução
1990
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