parece mais longo do que a minha vida.
e ninguém anseia por isso.
foram carimbados pela dependência
como as trepadeiras
agarrando-se a uma antiga árvore despenteada
que alugou as suas folhas
aos incansáveis chilreares da experiência.
Mas os pássaros do meu passado estão inquietos.
nervo/1
colectivo de poesia
janeiro/abril 2018
trad. de sérgio ninguém