Se calhar não é o tempo o que importa
também não a realidade
nem sequer o onírico
porque a poesia só é o absurdo;
é, só, a escrita das mentiras da
memória/ lembranças/ sonhos
tergiversando pelo esquecimento – olvido – do passado
Acaso,
tu estavas,
certamente,
ali,
enquanto dormias?
eli ríos
se calhar não é o tempo o que
importa
editora urutau
2019