da pouca juventude que resta
meto-me no fundo, simulo
que o negro é uma luz
e no seu reflexo olho pontos mortos.
Uma mulher que escreve um verso
afunda-se na palavra, pisca os olhos
diante de uma cintilação pergunta-se
se tal como ela esquece
também os outros esquecem.
ayer y calles
poesia espanhola de agora vol. I
tradução de joaquim manuel magalhães
relógio d´água
1997