No claro silêncio desnudo, a Geometria dança
livremente. Eu sinto, eu creio, eu canto, e a luz é tanta que a sala se esboroa por completo e o céu cobre, em palácio, o mundo inteiro. Sou a recta sublime que se cumpre desde o centro da terra ao infinito. alberto de lacerda cadernos de poesia II série, fascículo 8 Lisboa 1951 campo das letras 2004