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Eu sou daqui
desta raiz de nogueira
que fende
o mar
deste musgo
orientado ao inverno
desta névoa
sou daqui
sombra
dos dias
que andei
tão
só
daqui
lento veneno
na garganta
e mortal
os meus restos são esta casa
de espelhos
mudos
que me criam
os baús
guardam
a memória
da casa
anos
enterrados
no fundo
ruínas
que me tocam
os meus dedos
abrem os baús
para dentro
rafa villar
poemas
tradução de egito gonçalves
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3 comentários:
Belo poema.
Obrigada.
gostei também
Parabéns pelo blog e pelos textos! Já sou uma seguidora :) Se quiser conhecer e também ser um seguidor, tenho um blog de poesia, Espaço Poético,www.deborasader.blogspot.com
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