28 outubro 2010

gonçalo m. tavares / chão





Não há limite que não seja por ele suportado.
Suporta todo o cansaço. Traições, fadiga, falhanços.
Aconteça o que acontecer tens um corpo que pesa;
e um chão, mudo, imóvel, que não desaparece.






gonçalo m. tavares
1 poesia
relógio d´água
2004






3 comentários:

Lídia Borges disse...

O chão que tudo suporta, que fecha portas ao abismo.

L.B.

nydia bonetti disse...

Ainda que desapareça, seguimos... Excelentes, os três blogs. Abraço!

Poeta Anónimo disse...

O chão que nos suporta, mas que quando nos apara, magoa