fervilham as palavras nos dedos,
esqueletos inúteis à procura de um corpo
que só eu lhes posso dar
memórias audíveis nos cantos escuros
vozes que em silêncio reclamam vida eterna
são elas. as palavras malditas e amadas
que nascem silenciosas no meu peito
até gritarem bem alto,
exigindo liberdade!
aurora maria amaral
2 comentários:
E o bom senso aconselha isso: libertar o peito e dar liberdade às palavras.
Belo canto!
Beijo :)
Gosto.
Enviar um comentário