agora que o caminho que devo percorrer
é uma passagem sobre a estrada
que mete medo olhar, porque o abismo
implacável me chama.
agora que a esperança morreu
como um pássaro arredado do seu ninho
por irmãos mais fortes.
agora que é de noite todo o dia,
inverno todo o ano
e a semana só tem segundas-feiras,
onde olhar, onde virar os olhos,
que não encontre os olhos da morte?
amália bautista
estoy ausente
trad. g.s.
pretextos
valência 2004
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