O segredo de cada homem
é enquadrar-se no seu tempo.
É o seu degredo, também,
e pode ser a sua morte.
Mas quem disse que a vida
não é uma questão de vida ou morte?
É pela mesma razão que sempre
pomos a vida primeiro nesta expressão.
O segredo é essa tentativa:
o que queremos está sempre
entre dois tempos
e entre dois verbos: amar
ou perder. Sem medo.
ricardo marques
metamorphoses
relâmpago
revista de poesia 36/37
fundação luís miguel nava
2015