A canoa sobrecarregada deixa as nossas costas
Estas nuvens que irão chover em terras estranhas?
O futuro parece um mito
Urdido num tear manejado por mãos indolentes.
Como da porta de uma cabana a mil quilómetros de distância
A mão esquálida de uma criança cumprimenta
Os dedos compridos e ossudos da chuva,
a rosa do mundo 2001 poemas para o futuro
tradução josé alberto oliveira
assírio & alvim
2001