véspera do verso
a encenar o
primórdio desejo
mede o remanso
taurino
eco de prisão
ao deus através
do ventre
tal qual o resto,
trâmite aos mortais
tua égide afronta
a garganta
sob o pomo
peremptório do simulacro
agora venta o
âmnio
pelas ruas
narrativas do
proteico
resistindo aos
vastos
as negras
receitas, os tumores váticos
azeitando as
máquinas
a geometria
do desterro
na minha testa
tem videiras
dentro dançam a
névoa
e a rima da
memória
leonardo
chioda
tempestardes
patuá
2013