pedro calapez |
Que me levou ao ventre do mar
E me tapou a boca
Com bolhas salgadas
Lágrimas que o mar derramava.
Mas ele continuou a enforcar-me
Com as suas mãos de água
Até que me entreguei ao nada.
trad. zetho cunha gonçalves
nervo/13 janeiro/abril 2022
colectivo de poesia
2022