cantariam seus olhos a distância neles deixaram os meses desavindos uma promessa embora ou o
desatino dos dias na memória
atribulada digamos contudo que era apenas a placidez da noite contra a insónia a febre desse sonho vigilante que nos confins da noite ainda esperava francisco sardo as rugas do calcário edição do autor 1983
proscrito há tanto o idioma da tristeza que deus relevaria a impenitência de quem remove o pó das ímpias chagas? perdão nenhum pertence ao que perdeu o dom do júbiloo timbre dos troféus nem triunfou do cráter da cicuta e se à noitealuídas na
amargura as traves da memória extenuada de que súplica suspensa restaria a imperfeição voraz desse momento? da (in)diferença sóveríssimado acen(t)o contra a usura das sílabas erguendo puríssimaperplexaa lava deste espanto francisco sardo as rugas do calcário edição do autor 1983
. . . demasiado o solesta estiagem pungente como voz que se desprende do que sobra à coragem de o dizer
cálida luz a sagrasacrilégio
no latente fulgor das dálias tardias crisântemos que vibram como ecos esta paz que alta impregna o sortilégio cintilante na síntese que poupa a proa desta nau(ou deste não) desta ideia sobre as dobras da memória de mortes muitaslúcidassem luto das lutas que cruzaram seu deserto